Escolhi as palavras mais agradáveis para tentar amenizar aquilo que julguei como verdade
Não se trata de uma carta de amor
Se tratá justamente da falta
Já transcrita, será eterna
E eu, que dei eternidade a palavras, estou sujeito a qualquer fim
Injusto? Sim.
Em algum momento foram verdadeiras
Mas o remetente está sujeito a mudanças
E a qualquer segundo no tempo a carta poderá tornar-se mentira
Somos os mesmos mudando a vida toda
Ou somos muitos a vida inteira
Não sei, não tenho certeza de nada
Apenas acho, acho que sou
Um momento instável, talvez
Não digo que ter certeza é algo incerto
Quem sou eu para afirmar algo? Quem são vocês?
Jeniffer M.
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