terça-feira, 31 de maio de 2011

Perdido entre o lixo

E lá estava ele, caminhando entre a fria névoa da manhã...
Praticamente invisível aos olhos daqueles que acomodaram-se a rotina e agora desprezam aquilo que julgam imundo, ele caminha para o nada que lhe aguarda.
Sentou-se a observar as gélidas pessoas que cruzavam seu caminho. Entristecido veio a consciência o fato, fora abandonado, tentava conformar-se com o anonimato.
Até que em meio a tanto caos, encontrara-me. Eu, abaixei os olhos desconhecendo o motivo pelo qual fazia aquilo, mas tive noção que era muita realidade para meu mundo de poucas verdades. Limitei-me a observa-lo, não confronta-lo.
Meu destino obrigou-me a ir e tive que me despedir de um rei perdido entre o lixo.

Jeniffer M.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Não é amor

De todas as historias que pude ter a chance de ouvir, foste aquela que eu menos confiei e a que mais desejei.
Te quis em silêncio, talvez ainda queira
Mas conformo-me, és passado
Agora sei, és constante em minhas palavras pois é constante em minhas lembranças
Mas não engano-me, não é amor
Apenas é...
O que?

Jeniffer M.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A mais bela e poderosa dama

Qual a intenção da vida, viver ou morrer?
Por que não vive-la para morrer?
Tolo, não perca seu tempo tentando evitar o inevitável
Divirta-se a tempo de encontrar o fim.
Um dia em meio a gritos ou ao silencio, não sei, em uma overdose sentimental
Não quero pensar que apenas morri
Quero pensar: Eu vivi
Enquanto isso me divirto brincando com a morte
Até que um dia, vencido, reconhecerei a magnitude da mais bela e poderosa dama.

Jeniffer M.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Onde estou

Queria dizer que me encontro entre esses vastos sentimentos que todos costumam sentir...
Não importando se causariam lágrimas ou sorrisos
Alheios ou em mim.
Hoje já não me reconheço, não me encontro e não me sinto
Me tornei algo alheio a mim
Não sei quando e nem onde
Nem sei quem é este aqui, em mim, agora.
Só não me diga que este é realmente eu.

Jeniffer M.