sábado, 19 de outubro de 2013

Finório e Belo Ato

Através de cortinas brancas o sol ilustra a casa
Divagando uma imagem turva e vaga
Da atração dos adormecidos corpos fátuos
Em um universo visceral e substrato
Onde há um imutável presente que trespassa
Qualquer história vivida, passada.

Eis a demonstração de um finório e belo ato:
Condescendentes, estão trancados
Para que não haja vias para futuras desgraças
Para que o fascínio satisfaça
E para que o efêmero e intenso ardor do tato
Permaneça eternamente arrebatado.


Jeniffer M.