sexta-feira, 15 de julho de 2011

Meu professor

Meu professor, a qual eu como aluna desconhece
Fiz de teu coração meu próprio intelecto
Perante tanta admiração tornas-te pura inspiração
Me ensinaste a ser vil e todo o resto
E o que és de tu agora?
Conquistado por uma bela dama, foi vencido pelo amor
Abandonando assim teus próprios ensinamentos
Contrariando tudo aquilo que vivia e que dizia que sentia
E nunca iria sentir
Agora está ai, regozijado pelas ruas
Atrás de sua amada proferindo palavras de amor
Compre a ela flores, faça direito o papel de um boçal apaixonado.
Onde se encontra aquele que de melhor companhia possuía uma taça de vinho?
Desprezava sentimentos e pessoas
Usava todos e tudo aquilo que quisesse afim de se satisfazer
Não negava o que queria e que pouco sentia
Interessa-me teu corpo mulher, apenas.
Agora está tão longe de mim e de ti
Me restando apenas lembranças que agora lutas para esquecer
Como um mendigo alcoolizado nas esquinas
Indiferente a todo o resto que cruza seu caminho
Eu continuo por ai vivendo o que aprendi
Vivendo aparentemente na desgraça, na decadência
De forma estúpida e pretensiosa
Mas é assim que me agrada, que me desperta interesse
Mas por que abandonaste a si?
Ensinaste errado e só agora realmente se encontrou?
Apenas diga que não.

Jeniffer M.

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