sábado, 19 de outubro de 2013

Finório e Belo Ato

Através de cortinas brancas o sol ilustra a casa
Divagando uma imagem turva e vaga
Da atração dos adormecidos corpos fátuos
Em um universo visceral e substrato
Onde há um imutável presente que trespassa
Qualquer história vivida, passada.

Eis a demonstração de um finório e belo ato:
Condescendentes, estão trancados
Para que não haja vias para futuras desgraças
Para que o fascínio satisfaça
E para que o efêmero e intenso ardor do tato
Permaneça eternamente arrebatado.


Jeniffer M.

2 comentários:

  1. Seus versos são incríveis, guria! E essa trilha casou tão bem... Dá pra ler tudo aqui em cronologia e a música casa-se com os teus versos perfeitamente.

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  2. Seguindo, adorei o blog. Seus versos são lindos *-*
    Bjo
    http://umviciadoemlivros.blogspot.com/

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