Do que um dia foi constante
Hoje não é mais que ausência
Vertida em grande dor maçante.
Na atroz falta de veemência
Estafo da pulsação incessante
E de minha total inapetência
Que me restara? O bastante.
Permanece-me o bramir da dúvida
Sem algo que conclua o meu sofrer
Sou um funesto a me carcomer.
Pego-me querendo apenas entender:
A morte faz parte da existência elucida
Ou a vida não faz parte da ruína adquirida?
Jeniffer M.
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